terça-feira, 31 de agosto de 2010

DISGRAFIA


Um assunto que preocupa a alguns professores é a disgrafia e quando temos esta realidade na sala de aula percebemos o quanto é complexo este assunto. Ao pesquisar e visitar alguns sites encontrei este material que segue.
Nos diferentes aspectos da Dislexia, a DISGRAFIA é caracterizada por problemas com a Linguagem Escrita, que dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através desse específico canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação psicomotora, com uma linguagem corporal harmônica e um traçado livre e espontâneo em sua escrita, embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou com a interpretação da Linguagem Escrita. Mas há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de números. Eles podem cometer erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua dificuldade espacial se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e descendo a linha demarcada para a escrita. Há disgráficos com letra mal grafada mas inteligível, porém outros cometem erros e borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua escrita cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que escreveram. É comum que disgráficos também tenham dificuldades em matemática.Existem teorias sobre as causas da Disgrafia; uma delas aborda o processo de integração do sentido visão com a coordenação do comando cerebral do movimento. É especialmente complicado para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve, com a coordenação do direcionamento espacial necessário à grafia da letra ou do número, integrados nos movimentos de fixação e alternância da visão. Por isto, eles podem reforçar pesadamente o lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual, procurando controlar o que a mão está traçando durante a escrita. Por isto, também podem inclinar a cabeça para tentar ajustar distorções de imagem em seu campo de fixação ocular. Disgráficos, com frequência, experimentam, em diferentes graus, sensação de insegurança e desequilíbrio com relação à gravidade, desde a infância. Podem surgir atrasos no desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer escadas, ao andar sobre bases em desnível ou em balanço; ao tentar aprender a andar de bicicleta, no uso de tesouras, ao amarrar os cordões dos sapatos, jogando ou apanhando uma bola.

Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com direcionamento visual podem chegar a ser, até, extremamente complicadas. Dos simples movimentos para seguir uma linha e, destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o traçado da letra e do número e de suas seqüências coordenadas, podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso. Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico aprender a escrever pela observação da seqüência de movimentos ensinadas pelo professor.

Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe de quebra-cabeças, ao desenhar, ao tentar estabelecer valor e direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio na Leitura das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa muito difícil e exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa, podendo trazer os mais sérios reflexos para o desenvolvimento do ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de diagnóstico e do imprescindível e adequado suporte psicopedagógico.

É importante que os pais e professores evitem repreender a criança. Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista. Já na avaliação escolar é fundamental dar mais ênfase à expressão oral.


sábado, 28 de agosto de 2010

CONSTRUINDO CONCEITOS


A turma da 5ª série construindo conceito referente ao emprego do adjetivo.
Partimos então com uma dinâmica, cada aluno receberia uma folha branca nas costas. Então cada colega deveria pensa sobre os melhores qualidades a cada colega. Depois então exploramos o que é e qual a função do adjetivo. É importante estimular progressivamente ao educando com textos orais e escritos, que sejam significativos, que o leve a refletir,questionar-se, compreender, organizar e expor o pensamento. "O jogo é um fator didático altamente importante; mais do que um passatempo, ele é elemento indispensável para o processo de ensino-aprendizagem. Educação pelo jogo deve, portanto, ser a preocupação básica de todos os professores que têm intenção de motivar seus alunos ao aprendizado.",(TEIXEIRA, 1995, p. 49) No ensino da Língua Portuguesa, o lúdico contribui bastante na construção da escrita e da oralidade, possibilitando à concentração e entretenimento durante a aula, fazendo com que o educando sinta-se mais a seguro e mais estimulado a aprender.





Depois de estudar alguns bairro do município de Imbé, as turmas do 3º ano A e B foram conhecer a nossa Capital. Já ao chegar a Porto Alegre os alunos ficaram encantados. Como afirma(Freire, 1996, p. 52) “Saber ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para sua própria produção e construção.” Foi esta mais uma oportunidade para cada um construir o aprendizado partindo das experiências com o real. Saímos das páginas dos livros didáticos e fomos conhecer um pouco da historia da Capital Gaúcha.A emoção foi tão grande que alguns alunos diziam "estou sonhando!" A maioria só foi a Porto Alegre ao ir até o hospital, assim conheciam pouco da história e da grandiosidade da mesma, pois moram em um pequeno município do Litoral Norte.Esta foi mais uma grande experiência que todos jamais esquecerão. "Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um semeador de ideias.” (Cury,2003,p.55) Por isso somos educadores!