terça-feira, 30 de junho de 2009



Saberes e Sabores

“Saber ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para sua própria produção e construção.” (Freire, 1996, p. 52) E foi no dia vinte e quatro de junho que o segundo encontro ficou marcado por algumas possibilidades de construirmos juntos os nossos conhecimentos referentes ao conceito de portfólio, gênero textual e tipologia.
O grupo maravilhoso de professores de Língua Portuguesa estava sedento em conhecer mais o GESTAR II.
A poesia de Carlos Drummond interpretada pelo ator Paulo Otran (vídeo) deu início à tarde de estudos. Prosseguimos ao salientar a importância da criação do portfólio (em slides) individual que será construído no decorrer das atividades. Com o objetivo de registrar as relações críticas, por meio da construção do portfólio, ou (BLOG) ou sendo eletrônico, sendo um registro constante, que expressa o processo de ensino e aprendizagem, com aprofundamento teórico e contextualização do conhecimento a partir de uma práxis participativa. Para dinamizar os estudos foi distribuída aos pequenos grupos a letra “T”, onde cada grupo deveria montar a letra, esta que estava recortada.
Depois de esclarecermos algumas dúvidas, podemos compreender os diferentes conceitos de cultura. E para deixar mais significativa a nossa reflexão assistimos ao vídeo do escritor Adriano Suassuna, que abordou a valorização da cultura Brasileira. Prosseguimos com o estudo de Tipos e Gêneros Textuais, com atividades e análise do TP3, AA3 da unidade 9.
Refletindo sobre as palavras de Augusto Cury (2003, p. 68) “Bons professores cumprem o conteúdo programático das aulas, professores fascinantes também cumprem o conteúdo programático, mas seu objetivo fundamental é ensinar os alunos a serem pensadores e não repetidores de informações.” Acredito que os professores do município de Imbé, principalmente os de Língua Portuguesa, proporcionam momentos de reflexão, direcionando o seu aluno a seguir o melhor caminho, não sendo ele um repetidor de informação. Deste modo podemos enfatizar as palavras de LAJOLO (2004, P.7): “Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar nela.”

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